domingo, 4 de maio de 2008

Manhã de Domingo no Recife

A vontade é de cair nas águas mornas do alegre mar pernambucano, o céu azul faz um convite à liberdade e tudo está dourado lá fora. O calor estimulante, os cirros claros e o sol ávido permitem a certeza de que a cidade das pontes e do rio ainda é a mesma.
Sobre esta cidade o poeta disse: "nenhumas são como ela!".
Eu gosto do cheiro de mangue trazido à minha casa pelo vento. Deitado na rede, eu escuto os ruídos misteriosos dos cais. O Recife é poesia em expressões físicas de chão quente, ruas desertas, trinar de pássaros e sons das folhas de papel que se vão arrastadas, lixo esquecido pelas pessoas que amanhã virão dar ao mesmo lugar a ambientação rediviva da segunda-feira recifense.

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